O sono é uma das principais atividades cerebrais de autorregulação celular. Uma de suas funções é auxiliar na produção dos hormônios do crescimento e na restauração de neurônios, contribuindo para o bem-estar e saúde mental do ser humano. Nesse sentido, se você dorme poucas horas seu cérebro estrará em estado de esgotamento, causando transtornos mentais como: ansiedade, depressão, problemas de memória, desequilíbrio hormonal, baixo desempenho acadêmico ou no trabalho, aumento de pressão arterial, aparecimento de dermatite seborreica e outras inflamações.
O que são distúrbios do sono?
Distúrbio do sono é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de diferentes doenças e condições capazes de afetar o sono dos pacientes, impedindo-o por completo de dormir ou tornando o sono insuficiente, ou seja, mesmo quando o paciente dorme, ele não consegue se sentir descansado ou mesmo recuperado.
Quais os tipos de distúrbio do sono?
Entre os principais tipos de distúrbio do sono, podemos destacar:
- insônia;
- apneia do sono;
- sonambulismo;
- síndrome das pernas inquietas;
- bruxismo;
- narcolepsia;
- paralisia do sono.
Quais as causas dos distúrbios do sono?
De modo geral, existem muitas causas para os distúrbios do sono. Uma das principais é o estresse. Pacientes que trabalham sob pressão podem apresentar, por exemplo, distúrbios do sono como a insônia e o bruxismo (ranger os dentes durante a noite).
Insônia e sonambulismo também podem ser causados devido ao efeito colateral de alguns medicamentos. Uma das principais causas da apneia do sono é o excesso de peso.
Já a síndrome das pernas inquietas e a narcolepsia são causadas por desordens neurológicas.
Quais os sintomas dos distúrbios do sono?
Podemos destacar como sintomas ou sinais dos distúrbios do sono os seguintes sintomas:
- dificuldade de pegar no sono à noite;
- cansaço e sonolência durante o dia;
- irritação constante;
- falta de concentração;
- ansiedade;
- depressão;
- roncar durante à noite;
- mesmo ao dormir durante a noite, acordar cansado e sem a sensação de ter dormido o suficiente;
- dor de cabeça.
Como é o tratamento dos distúrbios do sono?
O tratamento dos distúrbios do sono vai depender do tipo de distúrbio que o paciente possui e das suas causas.
Em alguns casos, os pacientes podem precisar fazer uso de medicamentos para tratar a condição e melhorar, a qualidade do sono. Em outros casos, é preciso adaptar a sua rotina, evitando o uso de cafeína, chocolate e celular à noite, fazendo a higiene do sono.
Medidas de gerenciamento de estresse também ajudam a melhorar a qualidade do sono, especialmente nos casos de bruxismo e de insônia.
É indicado o tratamento psicológico, através de psicoterapia. Pois, muitas origens de distúrbios do sono estão diretamente relacionadas com traumas emocionais do passado ou situações de estresse do presente, como: assédio moral, esgotamento físico, inabilidade para o autogerenciamento das emoções e outros.
Outro tratamento clínico com bastante eficácia é a Neuromodulação Cerebral, através da técnica de Neurofeedback. Ou seja, são mapeadas as diversas áreas cerebrais e o seu funcionamento neurofisiológico. Desta forma, é possível aplicar o conceito de Neuroplasticidade Cerebral, recuperando neurônios e alterando o padrão elétrico daquela área. Ou seja, o paciente não fica dependente de medicações, assim, não manifesta nenhum efeito colateral, pois o Neurofeedback é uma técnica de neurociências não invasiva e totalmente, indolor. Sua memória, atenção e concentração dependem de uma boa noite de descanso, através de um sono reparador. É desta forma, que a pessoa apresenta um bom desempenho no trabalho ou na escola, resolvendo situações do cotidiano com facilidade e se destacando na sua área de atuação.
Procure um Neuropsicólogo especialista em Saúde Mental e habilitado com a tecnologia de Neuromodulação. Assim, você pode começar o tratamento correto e eficaz para a melhora do seu quadro clínico. É preciso tratar a mente, pois é de lá que surgem os comandos do sistema nervoso central e as suas reações comportamentais, através de emoções como: medo, raiva, alegria, tristeza, nojo, desprezo, surpresa e outras. Nesse sentido, é muito importante você saber que o funcionamento do seu cérebro é neuroquímico e, também, elétrico. Isto é, existem portas mentais em que os remédios não chegam nem nas maçanetas. Portanto, trate a sua autoestima e autoconfiança porque é baseado nesses fatores que surgirá o bem-estar e o seu padrão de saúde mental!
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